Ao longo do tempo, instituições houve que se bateram pela conservação e defesa dos valores e ideias que caracterizam o que se convencionou chamar de Civilização Cristã Ocidental, e entre elas surgem com particular destaque as Ordens Militares.

A seguir à queda de Jerusalém, muitos dos antigos cruzados, desenquadrados e obcecados pela busca de riqueza, passaram a assaltar os peregrinos à Terra Santa.

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Em época de grande aceleração histórica, proclamado o fim das ideologias, confrontados com a complexa relação entre a globalização e as soberanias nacionais, ou entre os novos poderes transnacionais e as heranças culturais e políticas do Estado-Nação, afigura-se-nos vital assumir o capital histórico e simbólico, acumulado no decurso de quase um milénio por um dos Estados mais antigos da Europa.

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Recuperar e valorizar os valores identitários adaptando-os, em síntese, à realidade dos nossos dias, servindo Portugal e cumprindo a História, é, afinal, o grande objectivo prosseguido pela Ordem Dinástica de São Nuno de Santa Maria (ODSNSM), constituída, significativamente, no ano da canonização do seu Patrono.

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Uma vez constituída, esta Ordem ficou sob o Grão-Mestrado Perpétuo do Senhor Dom Pedro, VI Duque de Loulé, descendente de Dom Nuno Álvares Pereira, e legítimo chefe da Linha Dinástica representante da Casa Real de Portugal, oriunda em sua trisavó, Sua Alteza a Infanta Dona Ana de Jesus Maria, filha de El-Rei D. João VI e da Rainha Dona Carlota Joaquina.

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Desta maneira, a ODSNSM passou a integrar o núcleo de instituições que, sob o alto patrocínio de SA o Senhor Duque de Loulé, prossegue um projecto de intervenção continuada nas áreas cultural, cívica e humanitária, ancoradas estruturalmente no Instituto Duque de Loulé.

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